UNB
DISCIPLINA:
OFICINAS TECNOLÓGICAS
PROFESSOR:
PEDRO ANDRADE
PROFESSOR
TUTOR: ANA ELIZABETH MAIA DE ALBUQUERQUE
CURSISTA:
MEIRE NÚBIA ALMEIDA DA SILVA MUNHOZ
FICHA DE LEITURA
Gestão
de tecnologias na escola
ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias
na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa
Salto para o Futuro, Setembro, 2002.
1.
Objetivos do autor: Socializar recursos
utilizando as TIC, entre eles a formação continuada para professores e gestores
a distância.
2. Conceitos
Principais: Tecnologia da informação;
Organizações; Estratégias; Benefícios das TIC; Contextualização; Comunidades
Colaborativas; Intercâmbio; Colaboração; Suporte; Prática Pedagógica; Comunicação;
Gestão Administrativa e Pedagógica; Ambientes Virtuais;
3. Estrutura e
linha de desenvolvimento do texto: o autor descreve o processo de formação
continuada para gestores e professores à distância; a criação de comunidades
colaborativas de aprendizagem. Explica a importância formação continuada à
distância, baseada em um trabalho contextualizado na realidade da escola, sem
afastar de seu contexto de atuação o educador em formação. Ele aponta a
necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos pretendidos pela
organização. Explica também as diferenças entre dado, informação e conhecimento
deixando claro que quando se faz confusão com esses três elementos, pode-se
fracassar, que para haver um sucesso na implementação das TIC, é necessário
saber de qual elemento será necessário, deixando clara suas distinções.
4. Citações principais do texto: “As
tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas na
educação para informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o
controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere à oferta e à
demanda de vagas e à vida escolar do aluno. Posteriormente, as TIC começaram a
adentrar no ensino e na aprendizagem sem uma real integração às atividades de
sala de aula, mas como atividades adicionais.” (p.01)
“Não
se pode esperar que as TIC funcionem como catalisadores dessa mudança, uma vez
que não basta o rápido acesso a informações atualizadas continuamente, nem a
simples adoção de novos métodos e estratégias de ensino ou de gestão.” (p. 02)
“O
fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de
aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer
presencial ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da
formação continuada e em serviço do educador.” (p. 02)
“A superação
da dicotomia entre o pedagógico e o técnico-administrativo, instalada na
cultura escolar, encontra eco em concepções educacionais que enfatizam o
trabalho em equipe, a gestão de lideranças e a concepção e o desenvolvimento do
projeto político-pedagógico da escola, tendo em vista a escola como organização
viva que aprende empregando todos os recursos disponíveis, entre os quais as
TIC.” (p. 04)
“Tais
ambientes virtuais, denominados também de redes colaborativas de aprendizagem,
permitem aos participantes trocar informações e respectivas experiências,
estimular a discussão de problemáticas e temas de interesses comuns, incentivar
o desenvolvimento de atividades colaborativas para compreender seus problemas e
encontrar alternativas para enfrentá-los e sobrepujá-los.” (p. 06)
“Anuncia-se
um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor, participar de
processos de formação continuada e em serviços que criam a oportunidade de
formação de redes colaborativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais
para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e
promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se
encontra inserida.” (p. 09 e 10)
5. Críticas ao
texto: O autor consegue ser sucinto nas suas colocações quanto a
elaboração de um projeto de gestão de TIC, esclarece o objetivo das comunidades
virtuais de aprendizagem. Ele traz excelentes contribuições para a adesão à
formação continuada a distância, mostrando a importância dos fóruns de
discussão, que o ambiente virtual permite articular, registrar, socializar
informações significativas.
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